Telemoveis

Os telemóveis são captadores e geradores de campos eletromagnéticos.

As ondas eletromagnéticas transportam através do espaço as informações de comunicação entre dois utilizadores, assim é possível que um utilizador que esteja na China comunique com um japonês utilizando como ponte um satélite.

Carregadores por Indusão Magnética

Pense na seguinte situação: você foi acampar e a bateria de seu telemóvel acaba e, obviamente, não se encontra uma tomada por perto. Normalmente esperaria até o retorno para recarregar o seu aparelho e então poder usá-lo novamente.

Contudo, se você possuísse um carregador indutivo para o seu telefone móvel, o problema seria facilmente resolvido, mesmo sem nenhuma tomada por perto. Isto porque carregadores indutivos são providos de um sistema que, quando acoplado ao dispositivo a ser carregado, cria um campo magnético e transforma-o em energia elétrica.

Assim, sem nenhuma fonte de energia elétrica tradicional e também sem nenhum fio, o seu telemóvel pode ser carregado tão eficientemente quanto se estivesse passado algumas horas ligado ao carregador ligado a uma tomada.

Como Funcionam?

Apesar de parecer algo complicado, estes aparelhos têm um funcionamento relativamente simples. Quando o telemóvel fica sem bateria ele é acoplado ao carregador indutivo. Dentro do carregador localizam-se algumas bobinas que se começam a movimentar. Essa movimentação gera um breve campo magnético que servirá como fonte de energia para o seu telemóvel.

O carregador indutivo capta a energia do campo magnético e as suas placas internas convertem-na em energia elétrica. A partir de então, a energia gerada pela conversão do carregador é transmitida sem fios para o seu telemóvel, que volta a ter carga e pode ser utilizado normalmente!

Por que não se pode usar telemóveis dentro de avião?

A norma seguida pelas companhias aéreas baseia-se na tese de que as ondas eletromagnéticas emitidas pelo telemóvel podem interferir nos instrumentos do avião. “Uma imprecisão pode comprometer o pouso e até mesmo tirar o avião da pista”, adverte Jefferson Lucena, gerente de manutenção aeronáutica da Anac.